quinta-feira, 1 de novembro de 2012

62º Aniversário da instituição dogmática da Assunção de Maria


"A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial" (Munificentíssimus Deus, 1950).


Salve Maria!

Há exatos 62 anos, em 1º de novembro de 1950, o venerável e então Pontífice da Igreja de Cristo Pio XII, pronunciando-se infalivelmente como sucessor de Pedro, em comunhão com a convicção geral de seus irmãos Bispos, Presbíteros e dos Fiéis, por meio da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, declarou solenemente o último Dogma declarado pela Igreja, o qual afirma que a Virgem Maria foi assunta em corpo e alma ao Céu, recebendo, por antecipação, a glorificação plena que se realizará, no fim dos tempos, a todos os demais membros do Corpo Místico de Cristo.

A promulgação do Dogma da Assunção de Maria não foi fruto de uma simples dedução do então Santo Padre, mas, cremos, ter sido divinamente revelada por Deus, através da assistência necessária do Espírito Santo prometida pelo Senhor Jesus Cristo à sua Igreja. Na verdade, a Assunção de Maria não é uma concepção teológica originada no século XX, mas encontra em períodos muito remotos sua defesa, sendo perfeitamente notada na Sagrada Tradição, testemunhada pelas diversas declarações dos Santos Padres (no período da Patrística), chegando até nós de modo incontestável.

A elaboração do documento reúne uma análise extremamente profunda acerca do tema abordado (a Assunção de Maria) diretamente ligado à Fé Católica de sempre. Citações feitas a partir das Sagradas Escrituras (como o canto esponsal no Livro do Cântico dos Cânticos, a Rainha que entra triunfante no Palácio Real, cantada nos Salmos, além de passagens do Evangelho segundo São Lucas), dos Padres da Igreja (sobretudo São João Damasceno), dos Santos Doutores (Santo Tomás, São Boaventura, Santo Antônio de Pádua), bem como da certeza episcopal e popular atestada ao longo dos tempos nas denominações de templos e ordens religiosas que já traziam a o título da Assunção de Maria, e que foi reafirmada nas insistentes petições feitas à Sé Apostólica, a fim de que o que sempre foi crido pela Igreja fosse instituído como Verdade de Fé.

Sem sombra de dúvidas, o Dogma auxiliou a Igreja em um mais profundo entendimento sobre a relação estreita, inseparável, que a Virgem Maria possui com seu Filho, correlacionando a sua vida (dificuldades, sofrimento e glorificação) àquilo passado pelo próprio Senhor. Por esse motivo, louvemos a Deus que esclareceu à Santa Esposa, por meio de seu Santo Espírito, o que há séculos era afirmado como realidade por tantos bem-aventurados, estando em perfeita comunhão com a Fé que recebemos dos Apóstolos.

Bendigamos nosso Munificentíssimo Deus!

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