“Depois de elevar a Deus muitas reiteradas preces e invocar a Luz do Espírito da Verdade para a Glória de Deus onipotente, que outorga a Virgem Maria sua benevolência, para honra de seu filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte, para aumentar a glória da mesma Mãe Augusta e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta de corpo e alma à Glória dos Céus” (Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, Pio XII, 1 de novembro de 1950)
Salve Maria!
Hoje a Igreja celebra liturgicamente a Solenidade da Assunção de Maria aos Céus. Na verdade, o dia estabelecido em sua memória é o dia 15 de agosto, contudo, como em tal ocasião não somos contemplados com um feriado civil, o cumprimento de seu preceito é realizado no domingo subsequente, no caso, hoje, 19 de agosto. A Assunção de Maria aos Céus foi instituída como Dogma em 1 de novembro de 1950, na Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, promulgada pelo Venerável Pio XII).
Escolhida para ser Mãe do Filho de Deus, Maria, através de seu sim, aceitou a realização da ação salvífica do Senhor, ofertando ao Verbo sua humanidade, a fim de que sendo também homem como nós, com exceção do pecado, Ele pudesse nos libertar completamente. Maria foi a primeira cristã pois foi a que primeiramente se colocou à disposição de Jesus, aceitando com amor a Boa Nova e aderindo plenamente à sua realização. Maria era aquela que, mesmo sem compreender os profundos mistérios de seu Filho, nos quais estava também inserida, aceitava livremente a realidade que vivia e meditava todas essas experiências no coração.
Maria era também a fiel seguidora de Cristo, pois esteve sempre presente ao seu lado, de Belém (Nascimento) a Jerusalém (Paixão), trilhando seus caminhos, observando seus preceitos e imitando todos os gestos de amor realizados pelo Augusto Redentor. Em outras palavras, a Virgem Santíssima esteve presente em todos os momentos salvadores de Cristo e continuou a seguir seus passos mesmo quando Ele já havia gloriosamente ascendido aos Céus, quando permaneceu em oração junto aos discípulos à espera do Espírito Santo. Era a humilde mulher que agora acompanhava a Igreja no início de sua caminhada e que assim faria ao longo de todos os tempos.
Em razão deste intenso discipulado e serviço realizados por Maria, entregando-se totalmente ao projeto de Deus, e de sua perfeita imitação de Cristo ao longo de toda a sua Vida terrena, ela o acompanharia também em sua glorificação. Portanto, recebeu de Deus a graça da glorificação prévia de seu corpo e alma como sinal da dignidade que teve por ser sua Mãe e, sobretudo, por ter pautado inteiramente sua peregrinação terrestre pelo exemplo supremo de seu Filho.
Mas a Assunção (palavra que vem do verbo assumir) de Maria é um sinal daquilo que ocorrerá a cada um daqueles que obedecem os desígnios de Cristo. Maria já experimenta nos Céus a glorificação completa (alma e corpo) que também é reservada por Deus a cada um de nós, e que se realizará no fim dos tempos. Em outras palavras, Maria foi a primeira das criaturas que seguiu a Cristo em sua glorificação celeste, assim com bem disse São Paulo: "Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois os que pertencem a Cristo, por ocasião de seu vinda" (1 Cor 15, 20-23).
A elevação de Maria aos Céus é para nós motivo de esperança e consolo pois, sendo a mesma Virgem figura fidedigna da Igreja, Corpo Místico de Cristo, sua entrada na Glória de Deus sinaliza o que, nos tempos derradeiros, irá suceder a todos nós. Assim como foi com ela, hoje precisamos escutar, seguir e sofrer sendo fiéis a Jesus para que, no fim da História, possamos gozar eternamente no Novo Céu e da Nova Terra, na presença adorável do Autor da Vida.
Em razão deste intenso discipulado e serviço realizados por Maria, entregando-se totalmente ao projeto de Deus, e de sua perfeita imitação de Cristo ao longo de toda a sua Vida terrena, ela o acompanharia também em sua glorificação. Portanto, recebeu de Deus a graça da glorificação prévia de seu corpo e alma como sinal da dignidade que teve por ser sua Mãe e, sobretudo, por ter pautado inteiramente sua peregrinação terrestre pelo exemplo supremo de seu Filho.
Mas a Assunção (palavra que vem do verbo assumir) de Maria é um sinal daquilo que ocorrerá a cada um daqueles que obedecem os desígnios de Cristo. Maria já experimenta nos Céus a glorificação completa (alma e corpo) que também é reservada por Deus a cada um de nós, e que se realizará no fim dos tempos. Em outras palavras, Maria foi a primeira das criaturas que seguiu a Cristo em sua glorificação celeste, assim com bem disse São Paulo: "Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois os que pertencem a Cristo, por ocasião de seu vinda" (1 Cor 15, 20-23).
A elevação de Maria aos Céus é para nós motivo de esperança e consolo pois, sendo a mesma Virgem figura fidedigna da Igreja, Corpo Místico de Cristo, sua entrada na Glória de Deus sinaliza o que, nos tempos derradeiros, irá suceder a todos nós. Assim como foi com ela, hoje precisamos escutar, seguir e sofrer sendo fiéis a Jesus para que, no fim da História, possamos gozar eternamente no Novo Céu e da Nova Terra, na presença adorável do Autor da Vida.
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