quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Em apoio aos bispos uruguaios

Salve Maria!

Como recentemente divulgado nos diversos meios de comunicação, foi aprovada, na República Oriental do Uruguai, a proposta de lei que permite a interrupção voluntária de uma gravidez em qualquer fase da gestação. Com isso um verdadeiro genocídio poderá suceder-se no país sul-americano e tudo permitido e aceito por disposições legais, disposições essas que, em tese, deveriam servir exatamente para o contrário, defendendo a dignidade da vida humana que é direito de todos.

Para a Igreja (e obviamente para mim), a vida passa a existir a partir do momento em que o óvulo é fecundado pelo espermatozóide o que, por reações bioquímicas extremamente complexas, desencadeará a formação do zigoto (como se diria em embriologia, a primeira célula somática do novo ser), a qual apresenta um poder total de diferenciar-se em todos os tecidos e órgãos do corpo (coração, pele, olhos, cérebro, ossos, etc).

Todavia, havia um impasse criado por aqueles que defendem o aborto: eles consideravam que a vida, na verdade, se inicia a partir do desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC), o que se dá apenas algumas semanas após o fato da fecundação, desconsiderando a realidade de que, visivelmente, aquele "aglomerado de células" já é, embora não pareça, essencialmente um ser humano. Sim, pois, mesmo do ponto de vista biológico, naquele blastocisto se tem todo o conteúdo genético próprio de uma pessoa humana, de modo que não se pode esperar que ele, posteriormente, se converta em um ser de outra espécie, como um cão ou um cavalo, por exemplo.

Por motivos como esse, salvo as situações já previstas na legislação vigente (como nos casos de estupro), os projetos de lei até então submetidos à aprovação pelo parlamento, tratavam da legalização do aborto para as pessoas que interrompessem a gestação nos seus três primeiros meses. Contudo, o que aconteceu no Uruguai é que, de forma ainda mais ousada que antes, os senadores pró-aborto aceitaram a proposta de descriminalização os abortos cometidos em qualquer fase da gravidez. Em outras palavras, seria o mesmo de afirmar que, enquanto a criança ainda não houver nascido, sua morte pode ser induzida sem o risco de pena àquele que comete tal abominação.

No último dia 27 foi publicado no site do padre Paulo Ricardo (www.padrepauloricardo.org) um vídeo gravado por ele e destinados a todos nós, defensores da vida. Na referida gravação, o sacerdote nos convida a escrevermos mensagens de apoio endereçadas aos emails dos bispos uruguaios, como forma de apoiar as denúncias que eles estão realizando no país vizinho.

O momento é de grande dificuldade, porém somos impelidos a não apenas continuarmos lutando em defesa da dignidade da vida, mas a intensificarmos nosso combate contra o mal que se levanta ameaçando tantos inocentes. Num primeiro momento, é interessante que digitemos mensagens de solidariedade aos bispos uruguaios e que rezemos pelo triunfo de Nosso Senhor na América Latina, jogando por terra esse projeto diabólico genocida engendrado por alguns.


Para acessar o vídeo feito pelo Padre Paulo Ricardo, bem como ter acesso à lista de emails dos bispos uruguaios, clique aqui.

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