domingo, 26 de abril de 2009

Conheça Dunga!



Texto retirado do blog: blog.cancaonova.com/dunga/



Olá gente, é muito legal contar a nossa história, quando a contamos relembramos nossa história de salvação e também somos tocados profundamente, vamos lá:



Nasci em uma fazenda no interior de S.P. numa cidade chamada Pindamonhangaba ,a fazenda chamada Coruputuba que quer dizer “CEMITÉRIO DOS ÍNDIOS”, tive uma infância maravilhosa. Nessa fazenda havia ESCOLA, IGREJA, CINEMA, CAMPO DE FUTEBOL, CLUBE NAÚTICO, ARMAZÉM, FEIRA, E A FÁBRICA ONDE NOSSOS PAIS TRABALHAVAM…”ERA UM PARAÍSO” . Minha casa ficava na parte menos nobre da fazenda, nos chamavamos o lugar de PÉ PRETO. Na casa não havia água quente, banheiro com descarga, ou seja, o banheiro era uma casinha no fundo do quintal, o banho era de bacia , o fogão era à lenha, e a nossa condução era uma bicicleta Hercules.



Uma infância simples onde pude receber dos meus Pais muitas dicas de como ser GENTE. Foi nessa época que pela primeira vez percebi que a música faria parte da minha vida, “FOI ASSIM”.



Quando completei 6 anos minha irmã mais velha “FIA”, deu-me de presente um disco dos BEATLES, um compacto simples, e eu imediatamente comecei a cantar junto com um primo “DI”, meus Pais eram operários da fábrica da fazenda, “uma fábrica de papel “. Eles faziam três horários (das 06h00 às 14h00, ou das 14h00 às 22h00, ou das 22h00 às 06h00), ou seja, sempre havia alguém dormindo em casa, e eu e meu primo sempre acordavamos alguém com o nosso canto.



Um dia pela manhã vi meu Pai construindo um outro galinheiro, pois ja tínhamos um, a princípio não entendi, mas depois de pronto, Ele fez também uma bateria de latas de tinta, microfones de cabo de vassoura, guitarras de madeira com cordas de arames bem fininhos, do puleiro ele fez uma arquibancada e também um palquinho, ali nasceu o meu ministério de música. Todos os dias o galinheiro lotava com a galera da rua.
Cresci rodeado de muito amor e carinho e usufruindo de tudo que a simplicidade e a austeridade pode nos dar.
Dando um pequeno salto na história vamos para os anos oitenta...


Para ver o texto na íntegra clique aqui.

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