segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Encontramos sempre o Filho com a Mãe

Foi do agrado divino que o reinado da graça não fosse inaugurado sem Maria, e é vontade Sua que assim continuem as coisas. Quando Deus preparou S. João Batista para ser aquele que viria antes de Jesus, santificou-o no momento da visita de Maria à sua prima Isabel. Na primeira noite de Natal, aqueles que fecharam as portas à Santíssima Virgem, a Jesus as fecharam também. Não perceberam que, ao despedir Maria, negavam a entrada ao Messias esperado. Os pastores que na Noite de Natal, vendo o Menino Jesus, nos representaram, encontraram o Esperado das Nações com Maria, Sua Mãe. Se tivessem voltado as costas a Maria, nunca teriam achado Jesus. Na Epifania, os gentios foram recebidos por Jesus na pessoa dos três Reis Magos; mas estes descobriram o Salvador porque encontraram a Mãe. Se não quisessem aproximar-se dela, não teriam chegado a Jesus.
A anunciação de Jesus, que aconteceu em segredo no recolhimento de Nazaré, precisava ser publicamente confirmada no templo. Jesus oferece-se ao Pai, mas levado nos braços e através das mãos de Sua Mãe, a quem pertence e sem a qual não pode apresentar-se. Mas continuemos. Dizem os Santos Padres que Jesus não começou a vida pública sem o consentimento de Sua Mãe; e o mesmo Evangelho nos informa que o primeiro dos grandes prodígios - o milagre de Caná -, com que provou a autenticidade de Sua missão, foi feito a pedido de Maria.

(Manual - Cap. 39, pág. 273)

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